quinta-feira, 31 de maio de 2012

Filhos de professores leem mais?


Não importa o que se lê, mas o quanto se lê e desde quando se lê, pois mais desempenho terá aquele a que, na mais tenra infância, for apresentado ao universo mágico da leitura.

Segundo Gustavo Ioschpe em artigo para a Revista Veja, o nível educacional dos pais é apontado por pesquisas como o fator mais importante para o aprendizado das crianças. Sendo a escolarização dos pais mais importante do que a escolarização dos professores e do que qualquer outra variável ligada à educação, inclusive a renda dos pais – “um aumento de um ano na escolaridade dos pais tem impacto nove vezes maior sobre a escolaridade dos filhos do que o aumento de 10% da renda. Mais importante do que em que escola matricular nossas crianças é cuidar do que acontece dentro de nossas casas. Não que as escolas não importem, obviamente, importa e muito! Mas, o mais importante que os pais podem fazer, está dentro de casa, no dia-a-dia. Estar em contato e apreciar bens culturais, especialmente livros, são fundamentais. Viver em um ambiente em que o conhecimento é valorizado favorece o interesse pela leitura. Alunos que leem mais tem desempenho melhor, importando pouco o que leem livros, revistas, jornais, o acompanhamento dos pais em relação às tarefas de casa é também fator preponderante ao sucesso dos filhos.

Já a autora Ana Maria Machado em entrevista a Revista Educação fala que “o exemplo de casa é utópico. A maioria da população é carente, não teve contato com livro. Não se pode esperar que os pais sejam responsabilizados em servir de exemplo para os filhos. A escola é que tem a obrigação de fazer isso.” Embora concorde que pais que leem mais transmitam o hábito para os seus filhos, estes “ainda são minoria, não dá para colocar isso como política generalizada. A maioria não tem e não teve acesso a livros. Em relação ao professor que não gosta de ler, a autora entende que “gente que não gosta de ler não pode ensinar a ler”. E ainda, “funciona mais o exemplo do professor que lê do que exigir leitura como atividade em classe”. A valorização para o ato da leitura em nossa sociedade ainda é muito pequena. Um professor que se descobre leitor, que gosta de ler, vai recomendar isso ao seu aluno. “Quem gosta de ler está sempre falando de livro, recomendando leituras para outras pessoas, é algo que contagia e flui naturalmente”.

Para a autora Magda Soares em entrevista para o programa Salto Para o Futuro, Ler e escrever é um compromisso de todas as áreas do conhecimento. Há uma tendência em “julgar que cabe ao professor de Português ensinar e desenvolver habilidades de leitura e escrita”. Segundo a doutora, “essa competência, essa responsabilidade não é só do professor de Português, nem o professor de Português é inteiramente competente para desenvolver habilidades de leitura de um problema de Matemática, por exemplo. (...) não é o professor de Português que vai ensinar o aluno a ler um mapa, (...)”. Cabe aos professores das demais disciplinas desenvolver essas habilidades específicas de leitura e escrita também. Acrescenta ainda que “essa questão tem sido difícil, porque os professores de outras áreas que não Português não tem recebido formação na área de leitura, (...)” há necessidade de se introduzir na formação desses professores alguma formação na área de leitura e produção de texto para que eles pudessem trabalhar com isso.

Diante das opiniões apresentadas podemos concluir que, para que os filhos de professores sejam mais leitores, dependerá de como esse profissional se relaciona com a leitura. O hábito de leitura está relacionado às experiências que o leitor tem com esse universo. Se o professor não gosta de ler, não influenciará positivamente, seu filho, tampouco seus alunos. O inverso ocorrerá, se o professor for um apaixonado pela leitura. Exalará aos seus filhos, e também aos seus alunos, as emoções e sensações que uma boa leitura pode proporcionar.

A leitura em questão segundo alguns pesquisadores


Para Dansereau, “a leitura como processo é constituída pelo conhecimento de símbolos gráficos (escritos ou impressos) que servem para estimular significados da experiência passada do leitor”.

Para Lionel Bellenger , “ler é ser um pouco clandestino, é abolir o mundo exterior, deportar-se para uma ficção, abrir o parêntese do imaginário”.

Para o pedagogo e matemático Gaston Milaret , “ler é ser capaz de transformar uma mensagem escrita numa mensagem sonora segundo certas leis precisas. É compreender o conteúdo da mensagem escrita, é ser capaz de julgá-lo e de apreciar seu valor”.

Para Ezequiel Theodoro da Silva3, “ler é, antes de tudo, compreender”.

Para Magda Becker Soares, “leitura não é (...) ato solitário; é interação verbal entre indivíduos e indivíduos socialmente determinados”.

A autora diz também que a leitura:

(...) do ponto de vista da dimensão individual de letramento (a leitura como uma ‘tecnologia’), é um conjunto de habilidades lingüísticas e psicológicas, que se estendem desde a habilidade de decodificar palavras escritas até a capacidade de compreender textos escritos. (...) refletir sobre o significado do que foi lido, tirando conclusões e fazendo julgamentos sobre o conteúdo. (SOARES, 2002, pp. 68-69)

Ler para Borel-Masonny (1949), “significa, estando-se diante de um signo escrito, encontrar a sua sonorização.” (1960), “ler oralmente significa, diante de um signo escrito, encontrar sua sonorização portadora de sentido”.

Já para Foucambert,
(...) Ler é funcionar como uma agulha de um toca-disco que transforma vibrações de um certo tipo em sinais de um outro tipo.
(...) A leitura é um equilíbrio entre o processo de identificação de palavras que não pudemos prever com precisão – e que, por isso, informam – e o processo de verificação da antecipação de palavras que pudemos prever – e que, portanto, informam menos.
(...) Não existe leitura se não existir uma expectativa, uma pergunta, uma questão, antes da interação com o texto.
(...) Ler é ser questionado pelo mundo e por nós mesmos, é saber que certas respostas podem ser encontradas no escrito; é poder ter acesso a esse escrito; é construir uma resposta que integre uma parte das informações novas e tudo o que já sabemos.
(...) Ler é verificar a exatidão de uma antecipação. (apud BARBOSA, 1990, p.90)
A leitura é um processo no qual “o leitor é um sujeito ativo que
processa o texto e lhe proporciona seus conhecimentos, experiências e esquemas prévios.” (SOLÉ, 1998, p. 18)



Afinal, o que é ler?


Ler é muito mais do que decifrar códigos, símbolos, é interpretar e compreender o que se lê. A partir do momento que começamos a compreender o mundo a nossa volta, começamos o processo de leitura. Esse processo se dá a partir do contato com o mundo e as pessoas com as quais interagimos, a partir do acúmulo de experiências sociais, sejam através de imagens, de objetos concretos, de expressões, de um livro, um filme, um desenho, uma propaganda, etc., conscientes ou não desse processo, pois muitas vezes não nos damos conta que estamos lendo.
Segundo Angela Keiman, a leitura é um processo interativo em que o leitor utiliza os diferentes níveis de conhecimento para que ocorra essa interação, “trata-se da dimensão interacional entre autor e leitor, a partir de uma base textual sobre a qual o leitor se apoia, que se constitui na materialização de significados e intenções de um dos interagentes à distância, via o texto escrito”. 
Os conhecimentos prévios do leitor como os linguísticos, como o vocabulário e as regras da língua e seu uso, os textuais, que englobam o conjunto de noções e conceitos sobre o texto, os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor, são imprescindíveis no processamento do texto. Para que a leitura seja satisfatória, onde ocorre a compreensão do que se lê, esses diversos tipos de conhecimentos interagem entre si.

Leonardo Boff sintetiza “cada um lê com os olhos que tem. E interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre uma releitura. (...) Sendo assim, fica evidente que cada leitor é coautor.”

Paulo Freire coloca-nos que a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra. Em nossa experiência existencial o ato de ler vem se dando. Primeiro se dá a “leitura” do pequeno mundo que se move; depois a leitura da palavra que muitas vezes, no processo de escolarização, não foi a leitura da “palavra mundo”. Aquele mundo especial era dado como o mundo de sua atividade perspectiva, como o mundo de suas primeiras leituras. As “letras”, as “palavras”, os “textos” daquele contexto em cuja percepção experimentava e, quanto mais o fazia, mais aumentava a capacidade de perceber se materializavam numa série de coisas, de objetos, de sinais, cuja compreensão ia aprendendo no seu trato com eles, na sua relação com seus irmãos mais velhos e com seus pais. Donde conclui que a leitura do mundo foi sempre fundamental para a compreensão da importância do ato de ler, de escrever ou de reescrevê-lo, e transformá-lo através de uma prática consciente.


http://pt.scribd.com/doc/27827045/Resenha-Texto-e-Leitor-Aspectos-Cognitivos-Da-Leitura-Angela-Kleiman
http://www.colegiosantamaria.com.br/santamaria/aprenda-mais/artigos/ver.asp?artigo_id=2

quarta-feira, 30 de maio de 2012

ENTREVISTA

Apresentaremos agora a entrevista com nossa querida Professora Marizete Nunes da Silva Barros Coordendora do Curso de Pedagogia, Tutora de Língua Portuguesa Instrumental, Língua Portuguesa na Educação 1 e Língua Portuguesa na Educação 2 do CEDERJ/UERJ.

Marizete é uma professora incrível, que nos estimula muito a nos apaixonarmos pelo universo complexo e rico que é nossa língua!
Com certeza, se nós alunos sairmos desse curso com o brilho no olhar como o que ela nos mostra enquanto exerce seu ofício de educadora, nossa crianças sentirão muito prazer e motivação para enveredarem nesse universo mágico que é a Literatura.


1) Como você definiria ler?

R: Ler é interpretar. É mais do que decodificar símbolos gráficos. Isso significa que pode-se ler uma pessoa, uma expressão, uma imagem, um texto escrito. Ler é atribuir sentidos.

2) Por que não entendemos o que lemos?

R: Não concordo com a ideia de que não entendemos o que lemos. Penso que atribuímos algum(ns) sentido(s) ao que lemos e, nem sempre, tais sentidos são aqueles que o produtor do texto intencionava. Mas, nesse processo (o da leitura) estão incluídos tantos outros fatores: internos e externos, que devem ser considerados no ato de ler - o conhecimento de mundo, o conhecimento linguístico, textual, etc.

3) Qual a relação entre leitura e escrita?

R: A leitura precede a escrita, porque lemos o mundo que nos cerca. É claro que o indivíduo que tem boas experiências de leitura, será um autor mais qualificado, porque possui mais experiências com textos, discursos, vocabulário, ideias. A possibilidade desse indivíduo conseguir que seu texto cumpra seu propósito é maior, em virtude das condições em que ele foi escrito e da competência do autor, evidentemente.

4) A partir de sus experiência como professora, você tem percebido que os alunos tem apresentado maior dificuldade em leitura e escrita? Em caso afirmativo, a que você atribui esta constatação? (Qual o motivo?)

R: A minha experiência varia de acordo com os grupos com os quais eu trabalho. Mas ela me mostra claramente que, crianças que tiveram um bom estímulo à leitura e à escrita desde a Educação Infantil não apresentam qualquer dificuldade nessas áreas. Pelo contrário, são crianças, jovens e adultos que se sentem confiantes ao ler e ao escrever e buscam aprimorar essas práticas dia-a-dia. Os alunos que apresentam dificuldade na leitura e na escrita são aqueles que viveram práticas de leitura e escrita nas escola que, em nada contribuíram para a sua formação: exercícios mecânicos, cansativos, sem significado. Todos esses fatores, em conjunto com professores mal preparados e que não são leitores são, na minha opinião, os grandes vilões para a má formação de nossos alunos.

5) Quais as dicas para aqueles que aqueles que têm dificuldades em ler e escrever possam solucionar ou amenizar o problema?

R: Em primeiro lugar, eles devem estar perto de quem gosta de ler e escrever, porque eles verão que é bom, que há motivos para ler e escrever, dentre eles, o puro deleite e fruição. Depois, procurar profissionais que possam ajudar-lhes a encontrar caminhos para melhorarem essas habilidades. Mas, antes de tudo isso, querer. O querer vem com a consciência da importância disso para a vida. Quando se quer, é mais simples ter disciplina, buscar ajuda e melhorar, de fato. Ter um bom motivo para ler e escrever é um passo importante. Nenhum de nós gosta de gastar energia em algo no qual não vemos sentido. 






terça-feira, 29 de maio de 2012

A importância da Literatura


Disseram por aí...



"Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias." (Vargas Llosa)

"Quem não lê não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo." (Paulo Francis)

“Não se constrói um país de cidadãos conscientes, competentes e que compreendem criticamente o que leem e escutam sem lhes possibilitar o acesso a livros e leituras de qualidade”. (Instituto Pró-Livro)

A Coisa
"A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e, enquanto se passou tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita." (Mário Quintana) 

"O verdadeiro analfabeto é aquele que aprendeu a ler e não lê." (Mário Quintana)

"Guimarães Rosa me disse uma coisa que jamais esquecerei, tão feliz me senti na hora: disse que me lia 'não para a literatura, mas para a vida'." (Clarice Lispector)


"A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo." (Joseph Addison)


"A palavra é o meu domínio sobre o mundo." (Clarice Lispector)


"A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê." (Malba Tahan)


"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende." (Leonardo da Vinci)


"Uma boa leitura dispensa com vantagem a companhia de pessoas frívolas." (Marquês de Maricá)

“Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro.” (Henry David Thoreau)

“A leitura nutre a inteligência.” (Sêneca)


"De três coisas precisa o homem para ser feliz: benção divina, livros e amigo." (Henri Lacordaire)

“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.” (Paulo Freire)

“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.” (Immanuel Kant)

“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” (Nelson Mandela)

“Um país se faz com homens e livros.” (Monteiro Lobato)

“Meu primeiro livro foi o mapa do Brasil.” (Heitor Villa-Lobos)

“Nave melhor do que um livro, para viajar longe, não há.” (Emily Dickinson)

“A boa educação é moeda de ouro: em toda a parte tem valor.” (Padre Antônio Vieira)

“O que se aprende, depois de saber tudo, é o que conta.” (Jean Rostand)

“Não há vida intelectual sem esforço e disciplina.” (Décio de Almeida Prado)

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” (Cora Coralina)

“Para ensinar há uma formalidade a cumprir: saber.” (Eça de Queiroz)

“É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.” (Coelho Neto)

“Estilo é uma dificuldade de expressão.” (Mario Quintana)

“Onde eu não estou as palavras me acham.” (Manoel de Barros)

“Não devemos ter medo das palavras quando consentimos.” (Marguerite Yourcenar)

“Palavras são um brinquedo que não fica velho. Quanto mais as crianças usam palavras, mais elas se renovam.” (José Paulo Paes)

“Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi.” (Mário de Andrade) 

 “O livro é corpo que vive. Morre muitas vezes e ainda continuo espírito.” (João Scortecci)

“As palavras antigas são as melhores; as breves, as melhores de todas.” (Winston Churchill)

“A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.” (Carlos Drummond de Andrade)

“O mais belo triunfo do escritor é fazer pensar os que podem pensar.” (Eugène Delacroix)

“O escritor está sempre trabalhando em um livro, mesmo quando não está escrevendo.” (Antonio Callado)

Não se é escritor por ter escolhido dizer certas coisas, mas sim pela forma como as dizemos (Jean-Paul Sartre)

"Escrever é gravar reações psíquicas. O escritor funciona qual antena - e disso vem o valor da literatura. Por meio dela, fixam-se aspectos da alma dum povo, ou pelo menos instantes da vida desse povo." (Monteiro Lobato)

"Erudito é um sujeito que tem mais cultura do que cabe nele." (Millôr Fernandes)

"Só devemos escrever acerca daquilo que gostamos." (Ernest Renan)

"Para escrever bem deve haver uma facilidade natural e uma dificuldade adquirida." (Joseph Joubert)

"O medo mutila a escrita" (Salman Rushdie)

"O mais difícil não é escrever muito: é dizer tudo, escrevendo pouco" (Júlio Dantas)

"Escrever foi a tábua à qual me agarrei para não ser considerado um idiota." (Carlos Heitor Cony)

"Escrever é um ócio muito trabalhoso." (Johan Wolfgang Von Goethe)

"Escrever é sempre esconder algo de modo que mais tarde seja descoberto." (Italo Calvino)

"Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as idéias." (Pablo Neruda)

"Escrever é estar no extremo de si mesmo." (João Cabral de Melo Neto )

"É bom escrever porque reúne as duas alegrias: falar sozinho e falar a uma multidão." (Cesare Pavese)

"A escrita é a única forma perfeita do tempo." (Jean-Marie Le Clézio)

"O importante é motivar a criança para leitura, para a aventura de ler." (Ziraldo)

"Descobri que a leitura é uma forma servil de sonhar. Se tenho de sonhar, porque não sonhar os meus próprios sonhos?" (Fernando Pessoa)

"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde." (André Maurois)

"A poesia é a música da alma, e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais." (Voltaire)
"Poesia é quando uma emoção encontra seu pensamento e o pensamento encontra palavras." (Robert Frost)

"Se alguém te perguntar o que quiseste dizer com um poema, pergunta-lhe o que Deus quis dizer com este mundo... " (Mario Quintana)
"A leitura de um grande livro é muito mais rica que assistir a um grande filme." (Steven Spielberg)

"A leitura traz ao homem plenitude, o discurso segurança e a escrita exatidão." (Francis Bacon)

"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." (Bill Gates)

"Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria." (Jorge Luis Borges)

"A leitura não deve ser mais do que um exercício para nos obrigar a pensar." (Edward Gibbon)

"É preciso fazer compreender à criança que a leitura é o mais movimentado, o mais variado, o mais engraçado dos mundos." (Alceu Amoroso Lima)

"Creio que uma forma de felicidade é a leitura." (Jorge Luis Borges)

"Amar a leitura é trocar horas de fastio por horas de inefável e deliciosa companhia." (John F. Kennedy)


http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/2834_10.pdf


Quem quiser que conte mais!
Estamos aguardando.

Retratos da Leitura do Brasil - Instituto Pró-Livro


Em retratos da Leitura do Brasil encontramos pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro em sua 3ª edição/2011 onde podemos acompanhar as mudanças quanto a interesses, representações sobre leitura e livro, influenciadores, motivações, limitações, preferência por suporte digital ou impresso e outras variáveis usadas na pesquisa para medir e desenhar esse comportamento que possibilitam traçar tendências, segundo perfil da população, e identificar políticas e ações que deram certo.
Na opinião de seus autores, esse estudo é fundamental para orientar a formulação e a avaliação de políticas públicas, planos e programas de governo ou ações desenvolvidas por organizações do terceiro setor voltadas à democratização do acesso ao livro e o fomento à leitura. E ainda, o Instituto Pró-Livro espera oferecer ao disponibilizar este estudo a todos os que acreditam que esse seja o caminho para a construção de um país de leitores.
Este projeto, segundo os mesmos, tornou-se referência como o primeiro e único estudo em âmbito nacional sobre o comportamento leitor do brasileiro. Os resultados da segunda edição até hoje subsidiam estudos, decisões de governo, são citados por especialistas e dirigentes da área do livro e leitura e, inúmeras vezes, foram pauta em artigos e entrevista na mídia especializada.
Dez anos já se passaram desde a primeira edição e ao analisarmos seus indicadores ao longo deste tempo, podemos refletir acerca das principais mudanças no comportamento leitor por região e segundo perfil dos leitores, é possível também traçar políticas de governo e ações da sociedade voltadas ao fomento à leitura e o acesso ao livro.
Tem-se também a intenção de que este estudo possibilite avaliar o que deu certo e o que pode ser melhorado, e que contribua para identificar ações efetivas no fomento à leitura que possam responder a perguntas ainda com poucas respostas como:

Como despertar no jovem o gosto pela leitura?
Quais práticas são efetivas na mediação da leitura?
Como formar professores leitores?
Como transformar municípios em municípios leitores?
Qual o percurso para a construção de um país de leitores?
O que já percorremos nessa construção?
O que falta construir?

Os autores afirmam ainda: “sabemos que há precondições para que se fomente a leitura e se crie as condições para o acesso e o interesse pelo livro – não basta investir em bibliotecas se o leitor não for cativado. Não será possível cativar leitores se ele não compreende o que lê. E não adianta reduzir o preço do livro se os jovens preferem celulares ou redes sociais”.

Vale a pena conferir esse trabalho do Instituto Pró-Livro.

Momento de reflexão!


Revista crescer - artigo


5 Dicas para estimular a leitura em casa
Confira nossas dicas para deixar esse  momento divertido
Simone Tinti
Entreter as crianças muitas vezes não é uma tarefa fácil. E por que não investir em uma sessão de leitura em casa? Confira 5 dicas para tornar esse momento bem divertido. 
Shutterstock
1.Leia para – e com – as crianças. Escolha os livros preferidos delas (e os que você mais gosta) ou então, procure ideias por temas. Pode ser uma seleção com contos apenas para meninas (ou para meninos), de dar medo, com animais...

2.Invente suas próprias histórias. Uma boa dica para estimular a criatividade é o jogo de cartões A Fantástica Fábrica de Histórias para Crianças (Ed. Matrix). Você pode pegar o primeiro cartão com o início e estimular as crianças a continuar. 

3.A história que vocês inventaram também pode se transformar em um roteiro para teatro. Basta montar um palco improvisado, roupas diferentes e está pronto! 

4.Outra ideia é inventar canções sobre o tema do livro ou recriar a história com desenhos

5.Chame seu filho para arrumar o acervo de livros em casa. E aproveite a arrumação para descobrir aqueles que não eram lidos há tempos.

A menina que odiava livros

Uma meio interessante para a família estimular a leitura dos seus filhos...

Dicas da Dalva

Dalva Maria é Agente de Leitura do Colégio Oscar de Macêdo Soares, em Saquarema que compartilha conosco um pouco de sua experiência.

Segundo ela, para gostar de ler é preciso:

1º) Buscar assuntos do seu interesse;


2º) Começar com leituras pequenas, se possível livros finos, que tenham letras de bom tamanho, boa formatação;


3º) Rasgar preconceitos, abrir-se para os diversos mundos existentes;


4º) Ao final de cada momento de leitura, agradecer a quem você achar por bem, a sua condição de alfabetizado, letrado, detentor do processo de escrita e leitura;

(Achamos isso interessante, pois muitas vezes não valorizamos aqueles que nos ajudaram nesse processo, como mãe, pai, professores, etc.).

5º) Procurar um lugar adequado para sua leitura (iluminado, sossegado, arejado, etc.);


6º) Ler quando estiver descansado, de bom humor, dessa forma você aproveitará muito mais!


7º) Paralelamente a sua leitura, ler também para alguém (uma criança, um enfermo acamado, seu companheiro(a), etc.) um outro livro.

Seguindo essas dicas, você irá surpreender-se com os resultados.

Boa viagem,
Beijos Dalva.

ENTREVISTA


Nossa entrevista é com alguém muito especial, apesar dela ter autorizado divulgar seu nome, achamos por bem omiti-lo, e dar a ela um pseudônimo. Desta forma, vamos chamá-la de Maria, simplesmente porque acreditamos ser esse um nome bastante comum. Atualmente, ela trabalha como professora de Educação Infantil, e é apaixonada pela profissão que escolheu. Apesar de já ter concluído o Ensino Médio (Formação de Professores), atualmente está cursando o Pré-Vestibular Social do Cederj, além de pretender prestar o vestibular para o Curso de Pedagogia também do Cederj.

1) Quando você percebeu que tinha dificuldades com a leitura? 

Eu percebi que tinha dificuldades há três anos atrás, quando comecei o Curso Normal (Formação de Professores). Tive de ler em público e foi muito ruim ver meus colegas em sala me corrigindo.

2) Você diria que tem mais dificuldade em ler ou em escrever?

Tenho dificuldade nos dois, porque se você sabe escrever bem é porque você sabe ler bem.

3) Que problemas a dificuldade de leitura acarreta a sua vida?

Os problemas que eu encontro são ler em público, falar bem, tenho muita dificuldade em compreender certas palavras, e não me expresso bem. Tenho dificuldades.

4) Pra você, qual a causa que originou sua dificuldade? Ou, por que você acha que tem dificuldades?

Quando era criança, não tive uma boa base, e não tinha interesse em aprender. Como já disse, percebi há três anos atrás, quando comecei a estudar com pessoas que falam bem, e que começaram a me corrigir. Foi muito ruim, mas estou aprendendo. Procuro melhorar a cada dia, vou conseguir um dia  se Deus quiser.

5) Fale sobre alguns de seus anseios?

Quero ser uma professora melhor, que sabe se expressar, e que compreende bem o que os outros falam. Quero também ler melhor e compreender o que estou lendo.

Aos leitores do nosso blog:
Vocês têm algo a dizer para dar uma “força” a nossa amiga, ou se identificam com ela?
Deixem seu recadinho. Vamos compartilhar informações.

domingo, 6 de maio de 2012

A que viemos...

Seminário 4 faz parte do conjunto de Atividades Complementares que compõem a matriz curricular do curso de Licenciatura em Pedagogia do CEDERJ.
Este seminário, segundo o Guia da disciplina,  "estará voltado, especificamente, à produção de Projetos de Trabalho, em atenção tanto às opções metodológicas que envolvem as diferentes áreas de conhecimento quanto ao uso de recursos de tecnologia, relacionado-os às experiências pessoais dos alunos participantes do curso através de ações colaborativas".
Dentro desta proposta de desenvolvimento de um projeto de trabalho nos foi proposta a criação desse Blog, como parte da avaliação da disciplina, onde poderemos atuar de forma colaborativa vivenciando o uso desta tecnologia como instrumento enriquecedor de nossas práticas pedagógicas.
Na Oficina sobre Projeto de Trabalho, nos foi pedido que discutíssemos sobre que assunto gostaríamos de investigar, onde chegamos ao tema deste Blog: Leitura, interpretação e suas influências.
O que motivou a curiosidade do grupo sobre o assunto que iremos tratar foi o reconhecimento da importância e da complexidade do tema, visto que, para nós, o mesmo é porta para o conhecimento.

Buscaremos neste espaço refletir sobre alguns questionamentos como:
O que é ler/leitura?
Por que não entendemos o que lemos?
Há alguma relação entre leitura e escrita?
Que problemas a dificuldade de leitura acarreta ao ser humano?
Filhos de professores são mais leitores? Por quê?

Nossa equipe é composta por:
Ana Lucia Moreira Lessa
Elizabeth Rodrigues Nunes Cardoso
Felipe Ferreira Abrantes de Sá
Liliane Ramos da Silva Carvalho